segunda-feira, 20 de agosto de 2012

FOLCLORE BRASILEIRO

Folclore Nacional: riqueza e diversificação O Folclore Nacional é muito rico e diversificado. Em cada região do Brasil podemos encontrar diversos contos, lendas e personagens que estão estritamente relacionados com a cultura popular, principalmente, das áreas mais interioranas. Esse folclore é fruto, principalmente, da cultura oral e foi passando de geração para geração com o passar dos anos. Folclore do Nordeste Muito rico e diversificado, o folclore nordestino é um dos mais importantes aspectos culturais da região. Nos contos e lendas, são transmitidos valores, crenças, comportamentos e elementos imaginários do povo nordestino. Cirandas: este tipo de dança folclórica cantada é muito comum no Nordeste, principalmente em Pernambuco. Nestas cirandas participam crianças e também adultos. Bumba-meu-boi: surgiu no Nordeste e espalhou-se para a região norte do país. Com muita música, dança e brincadeira, é um dos mais representativos espetáculos do folclore nordestino. O evento gira em torno de uma carcaça de boi decorada, conduzida por um homem, que faz coreografias que são seguidas pelos outros participantes. Não podemos deixar de destacar também a importância do frevo e do maracatu. Folclore do Sudeste Na região Sudeste, podemos destacar várias lendas e contos folclóricos. Estes contos estão ligados à cultura da região e servem como elementos de entretenimento ou de divulgação da sabedoria popular. As lendas que mais se destacam na região são: Saci-pererê, curupira, boitatá e mãe-de-ouro. Com relação às danças folclóricas do Sudeste, podemos destacar: Batuque, Catira (Cateretê), Cana-verde, Caxambu, Jongo, Quadrilha e Fandango. Folclore do Sul O folclore da região possui possuí uma interessante miscigenação de elementos culturais indígenas, africanos e europeus (principalmente portugueses, alemães e italianos). As danças são muito importantes no folclore da região. Podemos citar como exemplos de danças folclóricas do sul do país: chula, baião, congada, cateretê, pau de fitas, marujada, chimarrita e jardineira. Já com relação as lendas folclóricas, são mais comuns na região: boitatá, lenda do Sapé, Negrinho do Pastoreio, Tiaracajú, Saci-Pererê e Curupira. Folclore do Norte Muito marcado pela influência indígena. Muitos contos e lendas surgiram da imaginação e sabedoria dos povos indígenas da região. São típicas da região as seguintes lendas: Boto Cor-de-Rosa, Iara, Vitória-Régia, lenda da Mandioca e Uirapuru. As festas e danças típicas do norte são: Carimbó, Ciranda, Boi-Bumbá e Marujada. Folclore do Centro-Oeste As lendas mais comuns na região Centro-Oeste do Brasil são: Ramãozinho, Saci-pererê, Lobisomem e Pé-de-garra. Com relação às festas tradicionais, podemos destacar: carvalhada, festas juninas e touradas. As dança folclóricas são: congada, folia de reis, tapiocas, cururu e tambor.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O FOLCLORE DO SUDESTE

O folclore da região sudeste do Brasil, assim como sua parte econômica, é bastante rico. Apesar de conter vários mitos e lendas que são comuns em outras regiões brasileiras e até em outros países (como é o caso do lobisomem) a cultura popular também tem mitos regionais. Os costumes folclóricos da região incluem dança, seres misteriosos e festas marcantes. O maior exemplo de festa símbolo da região é o carnaval, que tem forte presença no Rio de Janeiro e em São Paulo. Minas Gerais e Espírito Santo também são focos culturais, com danças e mitos característicos da região. Um ponto a ser destacado é que há uma forte influência da cultura afro no folclore dessa região. Isso se deve ao fato de que, na época da escravidão, os centros comerciais e as grandes plantações das fazendas que os negros trabalhavam se situavam nesse local. Os seus costumes e ritos acabaram sendo incorporados pela cultura popular.
O folclore da região sudeste do Brasil, assim como sua parte econômica, é bastante rica. Apesar de conter vários mitos e lendas que são comuns em outras regiões brasileiras e até em outros países (como é o caso do lobisomem) a cultura popular também tem mitos regionais. Os costumes folclóricos da região incluem dança, seres misteriosos e festas marcantes. O maior exemplo de festa símbolo da região é o carnaval, que tem forte presença no Rio de Janeiro e em São Paulo. Minas Gerais e Espírito Santo também são focos culturais, com danças e mitos característicos da região. Um ponto a ser destacado é que há uma forte influência da cultura afro no folclore dessa região. Isso se deve ao fato de que, na época da escravidão, os centros comerciais e as grandes plantações das fazendas que os negros trabalhavam se situavam nesse local. Os seus costumes e ritos acabaram sendo incorporados pela cultura popular.
RITOS Os ritos da região sudeste são uma mistura de duas culturas dominantes na região: a tradição da religião católica e a cultura trazida pelos escravos no período de escravidão. Um exemplo clássico de cada uma dessas linhas , começando pela cultura afro, é a tradicional homenagem á iemanjá (orixá considerada rainha das águas), que acontece na passagem de ano, praticado principalmente no Rio de Janeiro. Nesse ritual, são jogadas flores, presentes e oferendas no mar, dedicados para ao orixá. Além disso, existe a tradição de “pular sete ondas” como forma de pedir sorte para ela. Já o exemplo católico de rito muito difundido no sudeste brasileiro é também um exemplo de festa tradicional: a folia de reis. Nessa ocasião, pessoas saem em festa pelas ruas, com o proposito de imitar o três reis magos que saíram ao encontro de Jesus quando esse nasceu. O grupo de pessoas vai cantando com os tocadores que acompanham a festa e saem de casa em casa recebendo bebidas e comidas, pois, segundo a lenda, quem recebesse essas pessoas seriam abençoadas. MITOS Quanto aos mitos, alguns deles são comuns em todo o Brasil, outros já têm mais caráter regional e não são tão populares assim. Exemplos como a mula-sem-cabeça, o lobisomem e a Iara são de fama nacional. Já outras como o cavalo invisível, lenda de Chico Rei ou a chamada missa dos mortos são menos conhecidos, mas tão presentes na cultura popular da região como os outros. O lobisomem, apesar de ser típico dessa região é um mito de origem europeia, com raízes na mitologia grega. A lenda conta que um homem, nas noites de sexta-feira de lua cheia, se transforma num ser meio homem, meio lobo e, ao nascer do Sol, ele volta a ser homem. Para que isso aconteça, é necessário que um casal tenha sete filhas e que o oitavo seja homem, sendo que esse último será o lobisomem.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A LENDA DO BOTO ENCANTADO

Rosinha estava feliz, pois estava indo à sua primeira festa.Iria dançar e se divertir. Chegando lá, conheceu muitos meninos e meninas.Mas havia aquele menino especial, que chamou sua atenção.Era belo e tinha um olhar encantador.Ele a convidou para dançar.Dançaram e riram muito.Rosinha ficou paixonadíssima."Ele é demais!", pensou ela.E era mesmo.Todas as meninas estavam caidinhas por ele.De madrugada,ele se despediu de Rosinha e saiu correndo.Ela,claro,correu atrás dele até o rio.Quando ela viu o menino se transformar em um boto e pular no rio.Não era menino,era um boto encantado.

sábado, 11 de agosto de 2012

A LENDA DA CUCA

Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes. A origem desta lenda está em um dragão, coca das lendas portuguesas, esta tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização. Diz a lenda, que a Cuca rouba as crianças que desobedecem a seus pais. A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá pra ouvir à 10 léguas de distância. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não dormirem, a Cuca irá pegá-las.

A LENDA DO NEGRINHO DO PASTOREIO

A Lenda do Negrinho do Pastoreio é Africana. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no Sul do Brasil. Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo. Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.Dizem que até hoje anda rondando pelas florestas um menino negrinho em cima de um cavalo baio.

A LENDA DA MULA SEM CABEÇA

A lenda da mula-sem-cabeça é do folclore brasileiro, a sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo Brasil. A mula é literalmente uma mula sem cabeça e que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça, possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta. Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica. Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada em um monstro, desta forma as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de “santo” e não como homem, se cometessem qualquer pecado com o pensamento em um padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça. Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus “pecados”.

A LENDA DO CURUPIRA

O Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance". A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas".
Estava o Curupira andando pela floresta, quando encontrou um índio caçador que dormia profundamente. O Curupira estava com muita fome e cismou em comer o coração do homem. Assim, fez com que ele acordasse. O caçador levou um susto, mas como ele era muito controlado, fingiu que não estava com medo. O Curupira disse-lhe: - Quero um pedaço de seu coração! O Caçador, que era muito esperto, lembrando-se que havia atirado num macaco, entregou ao Curupira um pedaço do coração do macaco. O Curupira provou, gostou e quis comer tudo. - Quero mais! Quero o resto! – pediu ele. O Caçador entregou-lhe o que havia sobrado, mas, em troca, exigiu um pedaço do coração do Curupira. - Fiz sua vontade, não fiz? Agora você deve dar-me em pagamento um pedaço de seu coração, disse ele. O Curupira não era muito esperto e acreditou que o Caçador havia arrancado o próprio coração, sem ter sofrido nenhuma dor e sem haver morrido. - Está certo, respondeu o Curupira, empreste-me sua faca. O Caçador entregou-lhe a faca e afastou-se o mais que pôde, temendo levar uma facada. O Curupira, porém, estava sendo sincero. Enterrou a faca no próprio peito e tombou, sem vida. O Caçador não esperou mais, disparou pela floresta com tal velocidade que deixaria para trás os bichos mais velozes…Quando chegou à aldeia, estava com a língua de fora e prometeu a si mesmo não voltar nunca mais à floresta. Pensou: “Desta escapei. Noutra é que não caio” Durante um ano, o índio não quis saber de entrar na mata. Quando lhe perguntavam por que não saía mais da aldeia, ele se desculpava, dizendo estar doente. O Caçador tinha uma filha que era muito vaidosa. Como haveria uma festa dentro de poucos dias, ela pediu ao pai um colar diferente de todos os que ela já tinha visto. O índio, pai dedicado, começou a pensar num modo de satisfazer o desejo da filha. Lembrou-se, então, dos dentes verdes do Curupira. Daria um bonito colar, sem dúvida. Partiu para a floresta e procurou o lugar onde o gênio havia morrido. Depois de algumas voltas, deu com o esqueleto meio encoberto pelo mato. Os dentes verdes brilhavam ao sol, parecendo esmeraldas. Conseguindo vencer o receio, apanhou o crânio do Curupira e começou a bater com ele no tronco de uma árvore, para que se despedaçasse e soltasse os dentes. Imaginem a sua surpresa quando, de repente, viu o Curupira voltar à vida! Ali estava ele, exatamente como antes, parecendo que nada havia acontecido! Por sorte, o Curupira acreditou que o Caçador o ressuscitara de propósito e ficou todo contente: - Muito obrigado! Você devolveu-me a vida e não sei como agradecer-lhe! O índio percebeu que estava salvo e respondeu que o Curupira não tinha nada que agradecer, mas ele insistia em demonstrar sua gratidão. Pensou um pouco e disse: - Tome este arco e esta flecha. São mágicos. Basta que você olhe para a ave ou animal que deseja caçar e atire. A flecha não errará o alvo. Nunca mais lhe faltará caça. Mas, agora, ouça bem: jamais aponte para uma ave ou animal que esteja em bando, pois você seria atacado e despedaçado pelos companheiros dele. Entendeu? O índio disse que sim e desde aquele momento não mais lhe faltou caça. Era só atirar a flecha e zás! O bicho caía. Tornou-se o maior caçador de sua tribo. Por onde passava, era olhado com respeito e admiração. Um dia, ele estava caçando com outros companheiros que não tinham mais palavras para elogiá-lo. O índio sentiu-se tão importante que, ao ver um bando de pássaros que se aproximava, esqueceu-se da recomendação do Curupira e atirou… Matou somente um pássaro e, como o Curupira avisara, foi atacado pelo bando enlouquecido pela perda do companheiro. De seus amigos, não ficou um: dispararam pela floresta, deixando-o entregue à própria sorte. O pobre índio foi estraçalhado pelos pássaros. A cabeça estava num lugar, um braço no outro, uma perna aqui, outra longe… O Curupira ficou com pena dele. Arranjou cera e acendeu um fogo para derretê-la. Depois recolheu os pedaços do Caçador e colou-os com a cera. O índio voltou à vida e levantou-se: - Muito obrigado! Não sei como agradecer-lhe! - Não tem o que agradecer, respondeu o Curupira, mas preste atenção. Esta foi a primeira e ú1tima vez que pude salvá-lo! Não beba, nem coma nada que esteja quente! Se o fizer, a cera se derreterá e você também! Durante muito tempo, o índio levou uma vida normal. Ninguém sabia do acontecido. Um dia, porém, sua mulher lhe serviu uma comida quente e apetitosa, tão apetitosa que o índio nem se lembrou que a cera poderia derreter-se. Engoliu a comida e pronto! Não só a cera se derreteu, mas também o próprio índio